segunda-feira, 7 de novembro de 2011

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

EXPERIMENTO 1
Lei de Ohm
Para realização desse primeiro experimento, foram utilizados os seguintes materiais:
figura 1
figura 2 
Painel acrílico para associação de resistores (1)   Fonte de alimentação CC regulável (2)

figura 3
Figura 4
    Galvanômetro  100 - 0 - 100 mA (3)                               Chave liga-desliga (4)

Figura 5


     










Quatro conexões de fios com pino de pressão(5)

Com esses materiais montamos o circuito ilustrado na imagem abaixo:


Lembrando que a chave liga-desliga nesse momento inicial deve permanecer desligada e em nenhum momento a fonte de alimentação deve ser usada para comandar o circuito, para tal função deve ser usada a chave liga-desliga.
Montando o circuito ele ficará como mostrado na imagem abaixo.


Então, com o circuito já montado ligamos a fonte de alimentação e confirmamos se ela estava regulada para o valor de 0 V, a partir daí iniciamos os testes. Depois de montado o circuito, ou até mesmo pela imagem que mostra a ilustração de como será montado o circuito, fica evidente que a associação existente entre a chave liga-desliga, resistor e o amperímetro são serie, para tal afirmação também trocamos o amperímetro, que estava conectado em serie, para outras posições no circuito e ficou confirmado que a corrente era igual em todos os pontos do circuito, que é a principal característica do circuito serie.
No momento em que a chave foi ligada o amperímetro mediu  uma corrente de 30 mA, mas como o miliamperímetro usado possuía o zero no meio da escala, tendo desse modo valores negativos e positivos. Então mudamos a ordem dos pinos que estavam conectados ao miliamperímetro e desse modo obtemos -30 mA. Isso aconteceu porque a polaridade ( negativo e positivo) foram trocadas, se por acaso estivéssemos usando um modelo standard, isto é, com zero à esquerda do painel e tivéssemos invertido a polaridade, o miliampeímetro poderia ter sido danificado.
Depois regulamos os valores da fonte de 1 V até 3 V e fizemos a seguinte tabela:
DDP (x)
Intensidade de corrente (y)
Calcular: R= Vab/Iab

1,0 V
10 mA
100 Ω

1,5 V
15 mA
100 Ω

2,0 V
20 mA
100 Ω

2,5 V
25 mA
100 Ω

3,0 V
30 mA
100 Ω


Com essas informações construímos um gráfico tensão versus corrente, que como pode ser vista abaixo é composto por uma reta, pois se trata de uma função afim.

             A partir disso fica provado que a tensão e a corrente são diretamente proporcionais, ou seja quanto maior a tensão maior será a corrente. Com a tabela também podemos perceber que a resistência é diretamente proporcional a tensão e inversamente proporcional a corrente. É só observar a relação da Lei de Ohm:
                                   U=R/I
Portanto, um resistor ôhmico possui a característica de manter a sua resistência constante e o não ôhmico não possui essa característica.



Experimento 2
Identificação de um resistor não ôhmico
                  
O objetivo desse experimento é desenvolver habilidade no manuseiu um voltímetro e amperímetro. Para tal experimento utilizamos:
·         Uma fonte CC regulável (2);
·         Um painel acrílico para associação de resistores(1);
·         Uma conexão com lâmpada 12V/ 21W e pinos de pressão (3);
·         Uma chave liga-desliga(4);
·         Quatro conexões de fios com pinos banana;
·         Um multiteste com fundo de escala próximo a 3 A CC(5)

Com esses materiais montamos o circuito abaixo, lembrando que a chave liga-desliga deve ser mantida desligada.

A única diferente existente entre esse experimento e ao anterior é a presença de uma lâmpada de 12 V conectada em serie com os demais equipamentos.
Depois de montado o circuito ligamos a chave e energizando o circuito, e a partir disso regulamos a tensão da fonte de volt em volt, como é mostrado na tabela abaixo:
DDP
Intensidade de corrente
R= V/i ( em Ohm)
0 V
0 A
0 Ω
1 V
1,16 A
0,86 Ω
2 V
1,54 A
1,30 Ω
3 V
1,85 A
1,62 Ω
4 V
2,14 A
1,87 Ω
5 V
2,40 A
2,08 Ω
6 V
2,62 A
2,30 Ω

No experimento anterior percebemos que a tensão aplicada era proporcional a corrente e como consequencia disso tínhamos um valor de resistência constante. Já nesse segundo experimento podemos perceber que a medida que a tensão e a corrente aumenta o valor da resistência também irá variar, caracterizando assim um resisto não ôhmico.


Referências:
·         Todas as imagens foram coletadas do celular da componente Fernanda;
·         Utilizamos também o material cedido pelo professor para a realização dos experimentos;
·       Sites:


                               Grupo: Ariela Matos, Felipe Bomfim, Fernanda Figueredo e Julianna Maia

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